ERICO CARDOSO (atleta dos Mansturbinas) –
por proferir insultos/palavras injuriosas à equipa de arbitragem, punido com pena
de suspensão de 4 jogos (art. 8º RCD)
CARLOS AMARAL (atleta dos Buba Juniores)
– por empurrar um adversário utilizando força excessiva, punido com pena de suspensão
de 4 jogos. (art. 8º RCD)
VITOR BATISTA (atleta dos Mansturbinas) –
considerou-se provado que o atleta em causa agarrou no pescoço do adversário,
fazendo-o de forma consciente e deliberada, o que significa um acto de agressão;
relativamente à situação com o árbitro da partida, não podemos tolerar qualquer
contacto entre árbitro/jogador, e ficou provado que o atleta colocou as mãos sobre
o pescoço do árbitro, consumando-se o previsto na punição prevista no art. 8º
RCD, relativamente a situações de empurrão ou agressão aos árbitros. Assim,
pune-se o atleta, com a pena de IRRADIAÇÃO (art. 8º RCD)
Com os melhores cumprimentos
Conselho de Disciplina da
LAFC
13 comentários:
Boa tarde.
Caríssimos Amigos, sou um acérrimo defensor desta Liga Amadora, e já por muitas vezes enalteci os seus mentores pela excelente ideia e pela excelente organização. Mas infelizmente nada é perfeito, e alguns não deixam que também assim o seja. Este ano tenho notado dificuldades ao nível da arbitragem, que penso que passa por em jogos em que jogam serem prejudicados e depois esses árbitros tentarem compensar nos jogos que apitam, não sei se me faço entender.
Jogo nos Mansturbinas, e sei que alguns de nós temos feitios lixados porque vivemos muito do espírito desta Liga Amadora, mas agora o Vítor ser irradiado, o Vítor que é sem duvida alguma o jogador + pacato desta equipa, isso não lembra a ninguém. Não sei o que se passou ao certo porque infelizmente não estava lá, mas já me contaram o sucedido e não foi bem assim que aconteceram as coisas. Acho que deviam apurar melhor os factos apesar de eu ser suspeito a falar, mas lembro que já fui expulso este ano por dizer que o árbitro vinha de calças de ganga em vez de calças de fato de treino (1º amarelo) e 2ª amarelo passados 30 segundos por alegadamente ter ofendido o árbitro, infelizmente para mim só o árbitro é que ouviu... lol Até a equipa adversária ficou perplexa. 1 abraço, mas todos juntos vamos elevar bem alto o nome desta Liga Amadora Futsal de Coimbra. Saudações Desportivas a todos.
Rui Palheira (Mansturbinas)
Sobre esta decisão apraz-me dizer o seguinte:
1º Pergunto se a visão dos factos que é pedida às duas equipas que estiveram em jogo e a sua análise ao relatório tem realmente alguma utilidade ou se é apenas um pró-forma. Pelo que vejo nesta decisão e tendo conhecimento da opinião e versão da equipa adversária sobre o ocorrido, fico com a clara sensação que é só um pró-forma e que a única coisa que é tida em conta para determinar os castigos é o relatório do árbitro. Se assim for, parece-me claramente injusto visto que o relatório pode ser elaborado à posteriori e de forma habilidosa, como este foi feito, para defender a pele de quem está a arbitrar, mesmo que para isso prejudique deliberadamente algum atleta;
2º Pergunto porque é que antes de se tomar uma decisão drástica como esta (irradiação) não se ouvem as partes presencialmente, quando estes se dispõem a fazê-lo, como aliás acontece ao nível do futebol profissional,. Acho que seria interessante juntar as 3 partes e ouvir, em conjunto, o que elas tinham a dizer… neste caso acho que seria mesmo muito interessante;
3º Apesar de ser da opinião que devia ser castigado pela minha conduta (injúrias), pergunto como é que o castigo pode ser igual ao do Carlos Amaral (uma agressão efectiva) e também questiono como é que o árbitro ouve as injúrias a meio do jogo, deixa-me permanecer em campo sem mostrar o vermelho e mais tarde vai mencionar isso no relatório. Ou seja, durante o jogo não acha a situação relevante ao ponto de a punir e depois vem mencioná-lo no relatório, sendo eu castigado por uma situação que os árbitros acharam na altura não ser digna de castigo. Apesar disso reitero que, na minha opinião, a minha atitude era merecedora de castigo, tendo-o inclusivamente mencionado na argumentação que foi pedida à minha equipa;
4º Questiono se estas pessoas que decidem os castigos alguma vez assistiram a um jogo da liga amadora. Tenho as minhas sérias dúvidas! Se o tivessem feito sabiam que eles têm uma natureza diferente dos jogos oficiais e que, caso não haja alguma tolerância, dificilmente termina um jogo. Em todos os jogos existem várias injúrias dirigidas aos árbitros e a jogadores da equipa adversária. Mais, dizer no castigo que “não podemos permitir qualquer contacto com o árbitro”, considerando esse “qualquer contacto” como uma agressão, é, na minha opinião, uma visão extremista dos regulamentos, querendo neste ponto tornar a Liga Amadora mais profissional que o próprio campeonato da 1ª divisão. Relembro que qualquer contacto poderá ser um toque na mão, no braço, no ombro, um encosto… ora, qualquer um de nós já viu nos campeonatos profissionais este tipo de situações acontecerem sem que para tal os árbitros tenham dado ordem de expulsão. Qualquer pessoa com bom senso sabe que nem tudo o que é contacto é agressão, principalmente durante um jogo de futebol em que os jogadores não estão propriamente calmos e com o seu batimento cardíaco nas 60rpm, mas sim a 160/180rpm. Este tipo de análise parece-me muito pouco tolerante, demonstrando até uma forma de apitar e de analisar os lances algo arrogante e até prepotente por parte dos árbitros, muito comum (mas neste caso consegue ainda ir mais além) na arbitragem nacional em contraste com o estilo dialogante, coerente e tolerante que se vê por exemplo nos campos de futebol 11 ingleses ou mesmo neste último campeonato europeu de futsal que ainda há dias terminou;
5º Da minha parte, equaciono seriamente se darei mais algum contributo a esta liga como jogador ou como árbitro. Como jogador em protesto, não com o meu castigo que acho correcto apesar de exagerado e feito em moldes duvidosos, mas com a injustiça que está a ser feita ao meu colega de equipa Vítor Baptista; e como árbitro porque não estou disposto a assumir este tipo de arbitragem sem qualquer tipo de tolerância e com traços de arrogância, porque sei que, inevitavelmente, se o fizer, serão vários os jogos que acabarão antes do tempo e que os actos de violência, entre jogadores e para com os árbitros, serão muito mais frequentes.
Continua...
continuação...
Haja bom senso da parte de quem joga, mas também de quem apita e de quem decide os castigos e a forma como os decide. Como em tudo, é importante conhecermos a realidade daquilo que estamos a analisar ou a julgar para o fazermos de forma correcta e coerente.
Para um maior esclarecimento sobre o que se passou, se for essa a vontade de quem está a ler este comentário sem ter conhecimento das situações, eu disponho-me aqui a colocar toda a nossa defesa a este caso, e os outros intervenientes, se assim o entenderem, que o façam também.
Os meus cumprimentos a todos,
Erico Cardoso (Masturbinas)
Erico, apenas esclarecendo uma situação enquanto organização, o responsavel pelo Conselho de Disciplina já fez parte da liga amadora, sendo até treinador de uma equipa no passado, sendo que actualmente faz parte da AFC. Uma das razões da sua escolha foi o próprio conhecimento da Liga Amadora e do seu funcionamento.
Quanto aos castigos, a Organização não se vai pronunciar.
Cumprimentos
Pinto Nunes
Pinto Nunes, compreendo que vocês não se prenunciem sobre os castigos.Acho perfeitamente normal.
Quanto ao Presidente...talvez ele ande um pouco esquecido. :)
Muitas vezes, com alguma sobranceria, as pessoas querem ser mais papistas que o próprio Papa...
Obrigado pela vossa atenção,
Erico Cardoso
Não colocando em causa nenhum dos intervenientes (árbitros e jogadores) do jogo da passada sexta-feira quero só comentar sobre aquilo que vi e transmitir uma opinião que defendo há algum tempo.
Sinceramente fiquei surpreendido pelo castigo ao Erico, pelo simples facto de não ter sido expulso (aliás até saiu lesionado quase no fim do jogo) e porque no final não houve desaguizado nenhum (que tenha visto, claro).
Concordo também que 4 jogos por bocas aos árbitros é excessivo (2 jogos era mais que suficiente; talvez uma boa oportunidade para rever a tabela de castigos para o ano).
Quanto ao GR, sinceramente na minha opinião, aquilo que fez ao Carlos não é motivo para Irradiação. Não posso falar pelo que tenha feito ao árbitro, pois não vi, aliás nem me apercebi que lhe tivesse agarrado o pescoço (terá havido alguma confusão na análise dos vários relatórios?) É que ele agarrou sim o pescoço do Carlos, mas foi na parte de trás e para o encaminhar para fora do terreno. Se foi uma boa atitude?, não, porque incendiou ainda um pouco mais a coisa, mas não foi um agarrão para magoar ou de raiva, logo, nem para 10 jogos quanto mais para irradiação!
A opinião que defendo são dois pontos simples:
1- As coisas devem ser resolvidas dentro de campo. No fim do jogo, se aconteceu alguma coisa, ou se se quiser alguma explicação, acho que o pessoal devia, já com um pouco de cabeça mais fria, falar com calma sobre o que se tenha passado.
Nós por exemplo fizemo-lo neste jogo. Os capitães e os árbitros estiveram uns minutos à conversa a discutir os lances, a justificar as opções e a tentar perceber (todos) o que se tinha passado.
É uma forma de nos conhecermos melhor, porque nem toda a gente reage da mesma forma dentro de campo, e de evitar que no proximo jogo haja "vinganças", que é uma coisa que a mim pessoalmente faz-me muita confusão. Julgo que aqui não anda ninguém com o objetivo de criar "inimigos" ou de arranjar gajos para lixar no jogo a seguir.
2- Decisões que são tomadas pela Comissão de Disciplina pressupõe que seja um caso considerado grave e que pode levar a consequências graves (principalmente a Irradiação). Como tal, uma reunião entre as partes todas envolvidas deveria ser tida. E só se deveria chegar a este ponto se realmente no final do jogo as 3 equipas não se entenderem, ou não se retratar(em) da atitude que tenha(m) tido.
No meu caso, quer como árbitro, quer como jogador já ocorreram coisas que sem tolerância ou entendimento do contexto, se calhar teriam tido consequências graves, mas foi tudo sempre resolvido no campo.
Abraço
Pedro Esteves (Buba Juniores)
Boas Pedro,
Não me parece que as coisas se possam resolver assim, o que estas a dizer é que se eu agredir alguém durante o jogo mas depois chegar ao final do mesmo e pedir desculpa porque estava nervoso as coisas ficam resolvidas?! Não me parece que seja um bom principio, existem leis e regras na Liga Amadora que todos temos que respeitar, também já fui suspenso por ter chamado um nome a um arbitro e este não foi castigo por ter respondido com outro nome... É injusto é, mas são regras... Em relação ao caso em concreto, não estava lá, mas acredito na boa fé dos meus colega, não me parece que tenham qualquer interesse em prejudicar tanto o Vitor como a equipa dos Masturbinas nada temos contra qualquer um dos dois ate porque é o primeiro ano na 1º Divisão da Liga Amadora nada temos contra ninguém... O nosso relatório foi feito pelo o que foi visto pelos arbitos, só não acho correcto acharem que estamos aqui para prejudicar alguém, o Vitor não pós as mãos no pescoço do Piazza? Se não pôs devia se rever a decisão se pôs a decisão esta certa e acredito sinceramente que o Vitor depois da situação se arrependeu, como o fez no final e veio pedir desculpa e isso também foi escrito no relatório.... Em relação ao Erico as palavras foram preferidas no final do jogo, se também foram também ditas durante o jogo, não foram ouvidas pelo arbitos... Mas isto tudo esta escrito no relatório... Se a comissão da arbitragem achar necessário chamar as 3 partes interveniente de certeza que nenhum dos dois arbitos de vão importar de estar presentes..
André Simões
Futsalfestivaleiros
Boa tarde a todos:
Solicitava apenas um esclarecimento:
"Assim, pune-se o atleta Rafael da Mancha Negra, a 5 jogos de suspensão." (tentativa de agressão)
CARLOS AMARAL (atleta dos Buba Juniores) – por empurrar um adversário utilizando força excessiva, punido com pena de suspensão de 4 jogos (agressão)
è menos grave agredir que tentar agredir????
Ex Mansturbinas
Boas
Em relação ao solicitado, e não querendo fazer qualquer defesa ao meu jogador, porque a sua atitude não tem defesa possivel, foi mencionado no acórdão do Conselho de Disciplina que a tentativa não estava consagrada no Regulamento, pelo que foi decidido ser um pena igual à consumação do acto, só que reduzida a metade. Se são 10 jogos para a agressão, metade são 5...
E só acrescento que agredir ou tentar agredir são punidos, uma coisa é concretizar o acto e outra é não concretizar! Empurrar com força excessiva é concretizar claramente.
Cumprimentos
e atenção, empurrar um adversário pode não ser considerado agredir um adversário, pelo menos no Regulamento, a infracção de agressão e empurrar são distintas..
Cumprimentos
Pois é André Simões, como bem dizes, não estiveste no jogo. As palavras foram proferidas no momento em que o árbitro decide reatar o jogo e e manter a decisão e não no fim, como diz no relatório. O problema é esse, cada um de nós pode escrever o que quiser no relatório ele é que conta. Aqui a diferença é que eu, quer na defesa quer aqui nos comentários, assumi o meu erro. Mas repito, foi após a confusão e não no fim. Isso é mentira! Aliás, até o colega dos Buba afirma isso, em como não há confusão nenhuma no final. Pena que nem todos sejam homens suficientes para assumir os seus erros.
Cumprimentos,
Erico Cardoso
E mais te digo André Simões, quanto ao esta questão eu estou de consciência completamente tranquila porque assumi o erro e disse na defesa e nos comentários que na minha opinião, apesar de ter sido durante o jogo, eu tinha tido uma atitude incorrecta e devia ser castigado. Questiono o número de jogos e não o castigo.
São questões de consciência e de carácter. Uns têm, outros não!
Erico Cardoso
Boas pessoal:
Não queria comentar, porque a equipa já o fez, mas não posso deixar de o fazer face ao que aqui tem sido escrito.
Não admito que ninguém ponha em causa a credibilidade de um elemento da nossa equipa. Nem isso fica bem a quem quer fazer crer que tem toda a razão.
Certo que nem eu nem o André Simões estivemos no campo, como nem todos os elementos estiveram em cima dos acontecimentos para saberem ao certo o que se passou. Só quem efectivamente foi parte nestes acontecimentos é que saberá.
Também já passámos pelo mesmo onde o relatório do árbitro acabou por valer mais do que qualquer argumentação.
Agora uma coisa eu garanto: tenho uma confiança cega nos meus colegas de equipa que mais não fizeram do que relatar o que viram e o que passaram. Reforço, não temos nada contra ninguém e esta é uma situação que gostaríamos de ter evitado porque somos apologistas que ninguém deve ser irradiado. Agora escamotear a situação é que não!
Cada um terá de assumir as suas responsabilidades e seguir caminho. Só não vos fica bem colocar em causa a integridade e bom nome de pessoal que só esteve ali para fazer o seu trabalho.
Bons jogos
Rui Simões (Futsal Festivaleiros)
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